15 novembro 2010

Enem, Shinsengumi e caras gostosos

Amanhã recomeça a rotina chata de aulas. Com toda essa coisa do ENEM (que, aliás, foi uma merda), muita gente acabou se desgastando e, no fim das contas, vai valer pra todo mundo. Protestos na rua, abaixos-assinado, ainda estamos aí na luta pra ver se eles tomam vergonha na cara e organizam melhor essa prova. Pra completar a minha frustração, ainda não legendaram a segunda temporada de Shinsengumi. Programaram para lançar na metade de outubro (e realmente foi lançado), só que nenhum fansub legendou ainda, o que é uma grande porcaria. Poxa, é um anime tão bom e tanta gente gostou! Se você que estiver lendo fizer parte de um fansub, pelo amor de Buda, LEGENDE SHINSENGUMI! Meu japonês é intermediário e em maioria usual, o que dificulta para vê-lo sem legenda, já que é um anime com acontecimentos antigos, que usa uma linguagem muito formal e arcaica. Eu estou desesperada, então por favor, faça uma criança feliz e legende. Para não pensar nisso, comecei a rever a primeira temporada de novo essa semana e pô, foi tão legal quanto da primeira vez que vi. É sempre muito bom poder ver o Hijikata e seu jeitão bruto e "do mal", ai ai, é o meu favorito! E ainda tem o Okita com aquele jeitinho meigo e fofis, Jesus. O que eu não consigo entender é porque tem tanto fanart yaoi do Okita com o Saitou, porque bem, eles mal conversam. Faria mais sentido se fosse do Okita com o Kondou, já que tem algumas cenas bem sugestivas dos dois, como a que o Kondou tira o casaco e põe ao redor dos ombros do Souji. Enfim... não fique achando que é um anime yaoi, porque, na verdade, fala sobre um grupo de samurais que realmente existiu. Ficou curioso?




Hakuouki Shinsengumi Kitan é um anime recente, baseado em um jogo otome lançado em 2008. A história gira em torno de Yukimura Chizuru, uma garota que mora em Edo e se vê indo para Kyoto em busca de seu pai desaparecido, que havia parado de mandar notícias havia um mês. Chegando lá, ela é atacada por um grupo de samurais estranhos, de cabelos esbranquiçados e que pareciam estar fora da razão. Em contrapartida, foi salva por membros da Shinsengumi, uma organização policial que servia ao Xogunato naquele período do Bakufu, que a levaram para seu quartel-general para decidirem o que fazer com ela. Lá, depois de a ouvirem, descobrem que o pai que ela procura é o homem de quem eles também estão atrás, por conta de um medicamento, conhecido com Ochimizu, que ele estava pesquisando e abandonou no meio do projeto. A partir daí, eles decidem cuidar da menina até que eles encontrem seu pai.


fofo, não?

Agora, as minhas observações, não leia a partir daqui se não quiser ver SPOILER. Seguinte... O HIJIKATA É GOSTOSO, fato. Me apaixonei por ele no primeiro momento em que eu o vi, e depois só confirmei isso quando vi que ele tinha aquele jeitão bruto, rigoroso e antiherói que eu tanto gosto. E aquele cabelão? Ai ai, adoro cabeludos! Ok, parei. Continuando, aparecem mais dois membros importantes, Okita Souji, que era considerado um dos melhores espadachins do Japão, e Hajime Saitou, que a maioria deve conhecer por causa do Samurai X (aliás, tem o Sanosuke também). Aí depois aparecem outros caras gostosos legais, e o bom desses animes com muitos personagens é que você sempre acaba encontrando um com quem você se identifica em quase tudo, ou tudo, dependendo do caso. Eu não gostei muito da história do remédio do capeta, mas sei lá, acho que ficaria meio sem graça se não tivesse, os japinhas tem que ter algo para dramatizar as coisas, né? Ah, e a Chizuru é meio inútil. Quer dizer, eu gosto dela, acho ela hiper fofinha e meigs, mas sei lá, se ela aprendesse a lutar, nem que fosse um pouquinho, acho que ia ser melhor, até porque ela tem costume de sair se metendo no meio da briga sem saber se defender, aí tem que vir os caras gostosos defender ela. Além disso, ainda tem a irmã-gemêa-do-mal-psicopata dela, pra deixar a coisa ainda mais "novela mexicana". Sinceramente, podiam tirar aquela doida, não tem nada a ver com a história. O mais fofinho de tudo são as cenas do Hijikata com a Chizuru, porque são totalmente inocentes. Não acontece nada, apenas é sugerido, e apesar de sacar logo de cara que ela vai ficar com ele, é legal de ver. Eu adoro quando ele chega com o jeitão dele e pede pra ela fazer uma coisa, e daí ela responde "sim" com um sorrisinho meigo e otimista, aí ele dá um microsorriso POR UM BREVE MOMENTO. Ai, meu deus, é muito lindo. Ou então quando ela se fere e ele se preocupa, mesmo dando as costas e indo embora depois. E uma das que eu mais gosto é quando ele, secretamente, pede para o Sano levá-la até o festival de Gion que estava acontecendo na capital. A gentileza dele é "escondida", sabe? É o que se torna mais bonito. Ele faz coisas por se preocupar com ela, mas sempre nas costas, sem demonstrar na cara. Todos ali no quartel, aos poucos, foram se afeiçoando a ela, criando um carinho, mesmo os mais fechados (tipo o Hijikata), e se preocupam com ela, a animam. E imagina só você ser a única garota no meio de tantos homens gostosos, deve ser muito difícil ou não. Enfim... A parte mais triste é quando o Inoue está morrendo (NÃÃÃÃO, O INOUE NÃO! Ele é tipo, sei lá, um papai noel), que ele manda a Chizuru fugir e fala Diga ao Toshi-san: "Me desculpe, eu sou fraco. Me perdoe por não estar com você até o último momento, mas obrigada por me permitir ver o meu último sonho", daí ela começa a chorar vendo ele sendo espetado por uns três samurais (bando de covarde, batendo num velhinho) e fala que eles não são guerreiros (frase da primeira foto). Pqp, que cena triste, sério, chorei MUITO. Aí, durante o enterro, ela repete a frase pro Hijikata e chora. Cara, o violino no fundo é o pior. Isso sem falar no Kazama, né? Um dos vilões mais gostosos, sexys e lindos fodas que eu já vi, loiro sedução. Segue abaixo o vídeo da abertura e um de uma cena MUITO engraçada de um exame físico.



Recomendo, é um ÓTIMO anime. Era pra ser só um comentário pequeno sobre a emoção que eu senti ao ver o último episódio da primeira temporada de novo (a parte que o Inoue morre, NOOOOOO, morri de chorar) e acabou se tornando uma matéria. Se puderem baixar o anime e ver, não vão se arrepender. E lembre-se, se você fizer parte de um fansub... PELO AMOR DE BUDA LEGENDE A SEGUNDA TEMPORADA, EU TÔ SURTANDO! A_A cahan...

Kissu, minna-san!

08 novembro 2010

Petropolis @riodejaneiro

Oi, pessoas! Tudo bem? espero que sim. No post passado eu falei um pouco sobre minha viagem ao Rio e mostrei alguns lugares bacanas que eu visitei na capital. Agora chegou a vez de Petropolis! Petropolis é uma cidade serrana que fica a 68 km da capital carioca. Devido à altitude, o clima, em algumas épocas do ano, chega a ser bem frio, mas graças a Buda, quando fomos, não estava tão ruim. A paisagem na estrada também é digna de elogios! A gente acaba esquecendo que está no Rio de Janeiro, conhecido pelo calor e pelas praias. Antes de chegar, paramos em uma lojinha que ficava na estrada, e como estávamos em uma van de excursão com mais alguns passageiros, a maioria quis aproveitar para comprar um lanchinho ou ir ao banheiro. Por sorte, a lojinha tinha um lugar, nos fundos, muito bonito e na beira do enorme abismo que tinha entre as serras! Além de tirar fotos lindas, tanto da paisagem quanto minhas e da minha mãe e irmã, foi a primeira oportunidade que tivemos de conversar com as outras pessoas da excursão. A maioria falava português, com exceção de um casal alemão e um rapaz canadense. Foi nessa hora que o câmeraman da viagem entrou em ação! Era um rapaz que estava filmando todo o passeio, e fez questão de filmar eu, minha mãe e irmã um montão de vezes!

Eu, mamãe e irmã
Vista que tivemos nos fundos da lojinha


Prosseguindo viagem, paramos em frente a um ENORME hotel, que antes funcionava como um cassino, muito, mas muito lindo mesmo. Tinha um lago na frente que, por curiosidade, tinha as margens na forma do contorno do mapa do Brasil. O câmeraman pediu que a gente se apresentasse para a câmera e mandasse um alô para quem estivesse vendo. Eu, claro, mandei um beijo pro Mu, meu gatinho, estava morrendo de saudade dele!
Antes cassino, agora hotel

Eu e minha irmã, na frente da construção


Em seguida, passando pela avenida principal de Petropolis, que era muito movimentada devido ao comércio, fomos visitar a Fábrica de Chocolates da cidade. Era uma loja relativamente pequena, se comparada à de Gramado (ou era canela?) do Rio Grande do Sul, mas era bem bonitinha e aconchegante. Detalhe que meu cinto estava torto e eu ficava arrumando-o o tempo inteiro! O câmeraman deve ter filmado isso umas trocentas vezes. A gente comprou bastante chocolate, principalmente minha irmã e mãe, que gostam muito mais do que eu. O que eu comprei foi só para dar de presente para alguns amigos.

A fábrica (na foto, o sueco da excursão)

Balcão


A nossa próxima, e principal, parada foi no Museu Imperial. Ele era enorme! Muito arborizado na parte de dentro também. O museu, que antes era a casa de Dom Pedro II, era a residência preferida do imperador. Ali, ele passava horas com sua família. Atualmente, o museu dispõe de muitos objetos reais, desde cetros, coroas, roupagens, móveis até a pena de ouro com a qual foi assinada a Lei Áurea pela princesa Isabel. Foi uma pena não poder tirar fotos da parte interna, os organizadores do museu não permitiam, então só conseguimos fotografar um cômodo que não ficava exatamente dentro do museu, mas fora. Era a parte onde ficavam as carruagens. O engraçado é que lá no museu estava tendo uma excursão escolar, então vários alunos de diversas escolas estavam perambulando pelo lugar. Como eu não tenho esteriótipo de brasileira (sou baixinha, quase albina, ruiva e magrela), muitos acabaram me confundindo com uma estrangeira. Uma menina, por exemplo, cochichava com a outra sobre ter dúvidas se eu falava português (e eu fazendo cara de quem não estava entendendo) e ao me perguntar, eu respondi "Si, pero no mucho". Já que me achavam estrangeira, resolvi brincar e me fazer de uma! Americana não porque meu inglês não é bom, então paguei de espanhola. Depois o câmeraman ficou me zoando.

Entrada do museu

Carruagens

Eu, mamãe e irmã com a família real


Depois do museu fomos almoçar num restaurante pequeno e simpático à algumas ruas. O lugar era muito bonitinho e aconchegante! Comemos até nos saciarmos e depois subimos alguns metros e chegamos à casa do Santos Dumont, onde demos uma parada pra visitar e conversar. Minha mãe e irmã subiram para a visitação, mas eu fiquei lá embaixo conversando com a guia e os estrangeiros. Havia um Sueco (o da foto lá em cima, na Fábrica) conosco na van, mas ele falava português e ajudava a guia a traduzir a conversa toda para os alemães e o canadense. Eles falaram, em um ponto da conversa, sobre o livro 1822, recentemente lançado, que conta a história do Brasil sob outra perspectiva. Muito bom, recomendo.


Entrada do restaurante

Guia explicando coisas para os estrangeiros

Casa do Santos Dumont (câmeraman de amarelo)


Por fim, visitamos a Catedral, construída em estilo gótico, e o Palácio de Cristal, presente dado à princesa Isabel pelo Conde D'eu. Ambos eram muito lindos e ainda guardavam elementos originais em sua composição (menos o próprio cristal, que ele foi destruído por uma chuva de granizo que se deu na época).


Entrada da Catedral

Palácio de Cristal (e meu cabelão vermelho)


O passeio, infelizmente, acabou por aí. Para compensar, compramos o dvd com as filmagens da viagem e agora podemos ver sempre que quisermos! Um lugar lindo, com certeza, e que vale a pena se conhecer. É muito engraçado a sensação de saber que você está com frio ali, mas quando descer alguns quilômetros vai estar no sol de 40º graus do Rio de Janeiro. Essa dinâmica no clima é bem cômica!

E aí, o que acharam? Alguém já visitou Petropolis? E quem não visitou, o que achou, pelo que eu mostrei?

Kiss!

04 novembro 2010

Cristo, Pão-de-açúcar e Maracanã! @riodejaneiro

Semana passada eu estive no Rio de Janeiro. Com essa viagem, já são três lugares maravilhosos do Brasil que eu tive a oportunidade de conhecer. Cada um tem uma característica própria, algo que o diferencia dos outros. A capital paulista é uma cidade movimentada, onde tudo acontece, o tipo de lugar para quem gosta de uma vida agitada; repleta de prédios e empresas. Porto Alegre, por outro lado, é mais calma, tranqüila, com uma arquitetura mais clássica e antiga, onde você, em alguns momentos, sente como se estivesse em outro país. As duas me fascinaram de maneira diferente! Quando eu cheguei no Rio me senti mais "em casa". O clima é parecido com o da minha cidade, ao qual já estou habituada, e os dois têm muitas coisas em comum. Praia, por exemplo, é uma delas. Não é daquele tipo de lugar que você tem que fazer uma viagem pra chegar à praia, não, ela fica logo ali! Aqui é assim. As ruas são bastante parecidas também, tanto que me peguei muitas vezes no impulso de sair por aí sem rumo. Também há diferenças bem grotescas entre Fortaleza e o Rio, como, por exemplo, a arborização. O Rio é muito arborizado! Até as ruas mais estreitas são repletas de árvores e tem grama na parte frontal da maioria das casas. Querendo ou não, isso ameniza bastante o clima, acho que se aqui também fosse assim a sensação de calor diminuiria bastante. São essas e outras coisas que me fizeram amar o Rio e sentir falta dele quando voltei para casa. Durante os próximos dias estarei escrevendo pequenos artigos como esse numa série que chamarei de @riodejaneiro, onde falarei e mostrarei os lugares do Rio que eu visitei. Nessas primeiras postagens vou falar um pouco sobre a capital e os momentos que passei nela.

A começar pelo hotel! Não era lá um daqueles de cinco estrelas (aliás, eu não gosto muito de hospedagens luxuosas, me dá a impressão de que eu estou gastando dinheiro à toa), mas era bem bonito. Era aconchegante, simples, porém requintado. A princípio ficamos no segundo andar, mas depois tivemos de mudar para o sétimo por conta de um problema no ar condicionado. Da nossa janela dava para ver uma boa parte da Av. Nossa Senhora de Copacabana (que é gigantesca!) e até a praia, que ficava a apenas um quarteirão do hotel.

Av. Nossa Senhora de Copacabana, vista da janela.

Recepção do hotel.

Barzinho nos fundos do hotel.

No primeiro dia não fizemos muita coisa. Cheguei tão cansada e dolorida por causa do avião que preferi ficar no hotel e descansar. Como caiu uma chuvinha à noite, ficamos por ali mesmo. No segundo dia, minha mãe arranjou um tour para nós. A guia era super simpática (pena não termos tirado uma foto, né, Fátima?) e tinha um bocado de gente legal na Van (duas colombianas, uma equatoriana e um casal, onde a mulher era do Maranhão e o marido da Suíça, creio eu). Primeiro nós fomos no Cristo Redentor, uma das principais, senão a maior, atração do Rio. Como tinha chovido no dia anterior, quando subimos, tinha um bocado de neblina ao redor da estátua, o que nos impediu de vê-la completamente. E tinha um montão de gente lá! Japoneses, espanhóis, americanos... nunca vi tanto estrangeiro junto.

Cristo parcialmente coberto pela neblina.

Subida íngreme até o Cristo.

Depois do Cristo nós demos uma passada no Maracanã. Não pudemos entrar, pois o estádio está em reforma para a próxima Copa, mas fomos à calçada da fama e vimos as marcas de pés de vários jogadores. As que mais me atraíram foram as da Marta, jogadora da seleção feminina, sou super fã dela! Talvez por ela ser mulher e ter conquistado tanto respaldo quanto os jogadores masculinos e quebrado um tabu (embora outras mulheres tivessem quebrado também) de que as mulheres não podem jogar futebol.

Entrada.

Meus pés nas marcas da Marta.

Também demos uma volta lá no Sambódramo! Aquele lugar onde as escolas de samba desfilam para competir. É enorme e a gente ainda pôde pegar algumas daquelas fantasias gigantes e pesadas pra tirar uma fotos. Minha mãe foi a que mais se empolgou.

Juliana, eu e mamãe ao lado das fantasias.

Parte externa do Sambódramo.

A catedral do Rio é hiper linda, e a forma dela é meio exótica: piramidal. Na verdade, por não ter uma ponta lá em cima, ela fica sendo um cone. Mas é enorme! Dentro, tem um altar bem chamativo e algumas das paredes que levam ao teto são coloridas e bonitas! Eu cheguei até a alimentar uns pombos que tinha na calçada da frente, foi demais.

Catedral vista de fora.

Altar.

Depois da catedral nós demos um intervalo e fomos almoçar num pequeno restaurante bem perto do nosso hotel, para depois retomarmos as forças e voltar ao passeio. Na segunda parte nós fomos ao bondinho do Pão-de-açúcar (que nos tomou o resto da tarde), e foi MUITO irado! A princípio eu fiquei com medo, principalmente depois que eu vi a altura daquilo, mas depois que eu vi que era seguro fui me acalmando. Foi nesse momento que fizemos amizade com as colombianas (que até o presente momento só tinham trocado olhares comigo). Eu me virava no espanhol e minha mãe e irmã falavam português mesmo, e elas acabavam entendendo. Conversamos sobre muitas coisas enquanto subíamos o bondinho, e eu as ouvia falar sobre a ida até a Argentina e do quanto os homens de lá são bonitos. Vai saber, né? Quando chegamos no primeiro monte vimos um macaquinho super fofo! Eu fiquei louca por ele e até tirei umas fotos. Demorou um tempo pra ele olhar pra câmera, mas consegui o ângulo. Lá de cima do segundo monte a gente viu o Rio inteiro, não com total nitidez por causa da neblina, mas a vista não deixava de ser linda. Fazia um frio danado lá em cima, nossa! E estava com tanta névoa que a gente se sentia como naqueles filmes de terror em que o personagem está cercado de fumaça e não é capaz de imaginar de onde o assassino vai sair. Ou então no céu. A aparência do lugar ficou super exótica...

Entrada do bondinho.
Neblina tomando conta.

Macaquinho fofo que vimos no topo do monte.

Super neblina!

Eu adorei cada lugar, são muito lindos mesmo! Visitei muitos outros, mas isso será tema para as próximas postagens. E vocês? Já visitaram o Rio? O que acharam?

Kiss! =*

17 outubro 2010

Giga Pudim!

Quem adora pudim? a Nana adora pudim. Adoro, adoro, adorooo! ando assistindo muito Kenan e Kel, anyway Hoje eu trago a vocês uma das maiores invenções já criadas na história (e tinha que ser dos japoneses), e se você é amante de pudim tanto quanto eu (embora eu ache impossível) também vai pirar quando vir essa super ultra mega blaster supersônica (ok, parei) novidade!





Tirando a musiquinha uma pouco retardada que eu fiquei viciada, é perfeito! Sendo pudim a minha sobremesa predileta, eu quase tive um surto quando meu irmão me mostrou essa propaganda da Takara Tomy de um pudim 20 vezes maior que o comum, que vem dentro de um balde e vendido a mais ou menos 30 dólares. Essas foram as exatas palavras dele:

Dinho: Mariana, meu deus, achei algo que tu adoraria e vai surtar só de ver! *mostra o vídeo* VEJA, ELE É MONSTRUOSO! Ele vem EM UM BALDE. Dá pra comer O DIA TODO. MONSTER KILL!

Modo de preparo do Giga Pudim! <3

E daí você já pode imaginar o quanto eu gosto de pudim, né? E agora eu amo os japoneses muito mais do que eu já amava antes (se é que isso é possível), porque eles fizeram uma garota EXTREMAMENTE feliz agora. Vou ali descobrir como se compra isso e volto no próximo post.

Kiss! =*

13 outubro 2010

Maneki neko.

Aposto que você já deve ter visto aquelas esculturas (geralmente de cerâmica) de gatinhos brancos com a pata levantada. São encontradas em lojas de artigos orientais, para presente ou naturais. Eles são super fofinhos e apaixonantes, mas você já se perguntou qual é o seu significado?

Maneki Nekos que eu ganhei da minha irmã <3

Maneki Neko (招き猫, literalmente gato que acena) é uma estatueta oriental que, acredita-se, é capaz de trazer boa sorte. Você pode encontrar levantada tanto a pata direita, supostamente atraindo dinheiro, quanto esquerda, que equivale à abundância de clientes. Os japoneses costumam colocá-las na entrada de seus estabelecimentos comerciais, acreditando que lhe tratá boa sorte. Acredita-se que quanto mais levantada estiver a pata, mais coisas boas atrai, o que fez com que, ao longo dos anos, os Maneki Nekos surgissem com a pata levantada cada mais alto.


Há muitas lendas por detrás da origem desse gatinho, mas duas delas são as que mais se destacam. A primeira, contada no lado leste do lago Biwa, diz que um grande guerreiro chamado Li Naotaka, após uma dura batalha e pego por uma chuva repentina, abrigou-se embaixo de uma árvore em frente ao templo Gotokuji, em Setagaya. No templo moravam um monge e uma gatinha de nome Tama, e naquela época o lugar estava decadente. Enquanto esperava a chuva passar, embaixo da árvore, Li Naotaka avistou a gatinha Tama sob as patadas traseiras e levantando as dianteiras, e decidiu se aproximar do templo para ver a façanha mais de perto. No momento em que ele se afastou, a árvore onde esteve foi atingida por um raio. O guerreiro, percebendo que o gesto daquele gato havia salvado sua vida, mandou esculpir uma escultura de Tama e passou a freqüentar o templo Gotokuji, tornando-o mais próspero e cheio de vida novamente. Réplicas menores da estatueta de Tama passaram a ser distribuídas no templo que, mais tarde, ficaram conhecidas como Maneki Neko, ou Gato da sorte.

O segundo mito, surgido nos meados da Era Edo, que conta a história de uma velhinha e seu gatinho que, naquela época, passavam dificuldades. A velhinha gostava muito do animal, e foi com uma dor no coração que ela decidiu abandoná-lo por não poder mais alimentá-lo e, com a barriga roncando de fome, foi dormir. Durante um sonho, o gatinho lhe apareceu e disse "molde minha imagem em barro e isto lhe tratá muita sorte". No dia seguinte, enquanto moldava a estatueta como o sonho lhe sugerira, ela observou um gatinho brincando na água fazendo gestos exagerados, e decidiu esculpir a patinha levantada. Nisso, passou uma pessoa em frente à sua casa, achou a estatueta interessante e decidiu comprá-la, e a velhinha, morrendo de fome, vendeu-a. Ela fez outra escultura do gatinho. Nos dias seguintes, passaram muitas pessoas por ali para comprar as estatuetas, o que, com o passar do tempo, fez com que a velha senhora nunca mais passasse fome. A escultura ficou, então, conhecida como o Gato da Boa Sorte.

E aí, gostou? Eu também amei descobrir mais sobre isso, sempre tive curiosidade. Outro dia eu passo aqui com mais curiosidades, hihi.

Kiss. =*

12 outubro 2010

Meu filhotinho Mu.

Eu adoro animais. Me sinto muito ligada e gosto muito da companhia deles. Muitas pessoas também se sentem assim em relação aos bichos, dando carinho e cuidando como se fossem seus próprios filhos. O Mu é isso pra mim. Ele não é só um gato, ele já é que nem um filho. Eu me preocupo quando ele adoece e não suporto quando falam mal do meu bebê. Sou capaz de brigar mesmo, de porrada, por causa dele. E só de pensar que ele pode morrer eu fico com o coração na mão.

Meu bebêzinho fofis <3

Eu e ele!

Momento de amor. /gay

Por outro lado, tem gente que não suporta bicho. Se pudesse, jogava todos numa jaula e explodiria uma bomba lá dentro. Gente que chuta os animais, que deixa morrendo de fome na rua, que maltrata, que acha super divertido decepar membros. Se você acha que isso não existe, então está por fora mesmo. Pra compensar tudo isso, embora não na mesma proporção, tem muitos projetos para a preservações de espécies em todo o mundo, e a WWF é um deles. A WWF é uma organização que trabalha voltada para isso, arrecadando fundos para ajudar na preservação do meio-ambiente e das espécies ameaçadas, como o urso panda, lá no oriente. Então se você ama os animais como eu, faz essa forcinha. As vezes basta uma pequena ação, isso já ajuda bastante.

Beijocas minhas e do Mu. <3

10 outubro 2010

Livraria Cultura.

Sábado (anteontem, porque já passa da meia-noite) eu fui com a minha mãe lá na Livraria Cultura. Chegou aqui em Fortaleza há pouco tempo, ela é de São Paulo, mas eu já me apaixonei completamente! É super ultra mega enorme, e linda. Tem tudo o que você imaginar em se falando de CD's, DVD's e livros, e quando não tem na loja você pode fazer um pedido e chega tudo rapidinho. Livrarias são ambientes onde eu me sinto muito bem. Enquanto algumas pessoas acham sacais e chatos, eu posso passar um dia inteiro ali e nem perceber a hora passar. Desde que a Cultura chegou aqui eu a tenho visitado pelo menos uma vez por semana, mesmo que eu nem compre nada, só para ir lá mesmo. É um programa que eu não me canso de praticar, e eu adoro ir com a minha mãe porque a gente passa a tarde inteira batendo papos inteligentes sobre tudo, desde política à filosofia. Conheci uma guria que trabalha lá que tem um gosto musical e literário muito parecido com o meu, então eu sempre faço questão de cumprimentá-la sempre que passo por lá (né, Ana?). Olha só como ela é linda...




Mamãe e eu

Além dessa chiqueza toda, ainda tem uma cafeteria morta de linda pra incrementar. O capuccino de lá é um dos melhores que eu provei, hmmmmm! A comida lá é meio "restaurante de luxo", porque é muito cara e vem quase nada, então eu aconselho só tomar o café mesmo, haha.

Kiss. =*

19 setembro 2010

Infância perdida?

Mesmo nos dias de hoje consigo encontrar coisas que me surpreendem. Enquanto arrumava meu quarto, me veio na cabeça um pensamento totalmente aleatório que se impregnou na minha mente pelos dias seguintes. As crianças estão ficando cada vez mais infantis. Quero dizer, na minha época (como se eu fosse muito velha, anyway) eu assistia Caverna do Dragão, Thundercats, Scooby Doo e corria pra casa depois da aula pra ver DragonBall. Eu brincava de boneca. Eu adorava ler quadrinhos, fosse mangá ou HQ, e curtia passar a tarde jogando videogame. Lembro de todas as vezes em que eu caí brincando de pega-pega e de como eu gostava de juntar uns amigos e ficar reproduzindo a história de algum filme que tivéssemos assistido e gostado. Pegava um lençol e amarrava em torno do corpo e saía por aí desfilando no meu "vestido". Mas o que é que a gente vê agora? Um bando de crianças querendo ser adultos. Meninas de 12/13 anos indo pro shopping pra beijar caras que nunca viram na vida, apenas porque o tênis dele é colorido e caro e ele parece muito descolado. E aí depois disso nunca mais o vêem. Sei que posso estar sendo meio antiquada e parecer uma velha coroca de cento e poucos anos, mas é que não me entra na cabeça como o mundo está evoluindo. Tudo bem, tecnologia de ponta é uma coisa ótima, não vamos negar, mas está transformando as pessoas em zumbis. Zumbis mesmo, sabe? Outro dia eu estava vendo o prêmio da multshow (esqueci o nome, mas provavelmente deve ser algo muito óbvio como PMS - Prêmio da Multshow) e fiquei pasma com o que aconteceu lá. A começar pela categorias das bandas, que foi a pior. Estavam concorrendo Cine, Titãs, Jota Quest e mais algumas que eu não me recordo agora, mas basta saber essas aí mesmo. Me diz como é que Cine vai ser melhor que Titãs? Sabe, uma banda com história (e olha que eu nem sou fã de titãs assim), daí vem uma bandinha de meia-tigela que surgiu não faz nem a metade do tempo da outra e simplesmente ganha como se não tivesse obstáculo nenhum? Meu deus, quando foi que o mundo se tornou tão alienado? Os estudantes matam aula pra ficar se embebedando e fumando até o pulmão ficar com um buraco maior que o da camada de ozônio e muitos deles não chegam nem aos 25. Na minha época, se fosse pra matar aula, era pra ir ver um filme no cinema ou na locadora ficar jogando videogame até dar dor nos dedos. Lembro que eu assistia Shurato na televisão, foi o primeiro anime que eu vi na vida. Até hoje eu curto ver anime, gosto de desenho animado, quadrinhos, videogames e coisas que a maioria das pessoas "descoladas" consideram nerdisse. Me orgulho de não sair vendendo a minha dignidade a preço de banana e nem de ter trocado a minha infância inocente e feliz por um par de tênis da moda e um corte de cabelo "do mal". Sou eu que sou muito inocente ou é o mundo que mudou e eu nem me dei conta?

Caverna do Dragão

09 setembro 2010

Icons fofinhos!

Nossa, vamos tirar a poeira disso aqui, vamos? Esses dias estava eu sem fazer absolutamente nada (o que acontece quase o tempo inteiro) quando resolvi ir futricar no photoshop. Comecei a experimentar uns efeitos mas só por pura falta do que fazer, mas acabei fazendo uns icons legais. Icons são aquelas imagenzinhas quadradas que podem ser usadas como avatar do msn, de fóruns ou sites. Não sou muito boa fazendo isso (os da Dih sempre ficam melhores ;^;), mas eu fiz mesmo assim. Aqui alguns, ó...





Que acharam? É, não são tãããão bons assim, mas acho que dá pra quebrar o galho, né? As coisas andam tão monótonas ultimamente (externamente, porque aqui dentro o negócio anda tenso) que eu não tenho consigo pensar em muita coisa pra me distrair. Aí achei esse negócio de fakes icons e coisinhas no photoshop, de modo que de vez em quando vou postar algumas coisas aqui. 

Kiss, gente. =*

09 agosto 2010

Peripécias de um cão sarnento.



     - Aêê!
     Adentrara o primeiro bar que encontrou pela frente. Sua animação característica chamou bastante a atenção alheia, uma vez que esbarrou em todos que encontrou pelo caminho antes de atingir o centro do salão.
     Em outro ponto, estava Alphonse, um homem alto, de longos cabelos escuros, sempre usando o tapa-olho, que finalizava uma conversa com uma moça qualquer e voltava sua atenção para as garrafas que tinha ali. Em seguida, notou atrás de si uma voz um tanto quanto familiar. Olhou e avistou a ruiva, sua capitã. Como sempre, era um tanto quanto desajeitada e meio desligada das coisas. Preferiu ficar quieto, não atrair a atenção. Chamou o garçom com o aceno de sua mão, logo, pedindo que ele lhe trouxesse uma garrafa de rum.
     - AAAAAAAAAAL-CHAN!
     Assim que avistou o companheiro, e extravagante como ela só, desatou a correr na direção dele. Largou todo o seu peso em cima de Alphonse, sem se importar em gritar e incomodar quem quer que estivesse ali. Era muito bom encontrar um conhecido em um local como aquele, principalmente se esse conhecido era o seu subcapitão, a quem ela tinha o costume de incomodar, embora ela acabasse por achar uma maneira de passar o tempo caso não o tivesse percebido.
     - Al-chan, que bom te ver! – O apelido carinhoso pelo qual ela o chamava estava sempre presente em suas falas, o que demonstrava, mesmo para quem não os conhecesse intimamente, que ela tinha especial carinho por aquele homem.
     Aquele grito foi como um trovão no meio do mar, uma tempestade que estava apenas começando. Alphonse suspirou, já de maneira cansada, sabendo o que iria aturar pela frente. A garrafa de rum havia chegado logo que a ruiva o abraçou. Ele não moveu-se nem um centímetro para frente. Cerrou os olhos, parecendo reunir toda a paciência que lhe restava.
     - Olá, capitã...
     A ruiva, entretanto, aparentemente não percebeu o tom de descaso na voz do companheiro. Estava animada demais para notar. Seus olhos corriam por todo lugar, ela parecia ter milhões de idéias na cabeça que queriam sair todas ao mesmo tempo, como um surto. Era assim o seu estado natural. Se deveria estranhar quando não a vissem assim.
    - Nani? Você parece cansado. Al-chan, já visitou a taberna ali da esquina? É muito boa, muito boa mesmo...
     E ela desatou a falar, falava tanto que nem respirava. A verdade é que era hiperativa, quase sempre estava assim, embora quase nunca sob efeito de álcool. Sorridente, deu um beijo no rosto do companheiro, depois de passar quase meia hora falando sem parar.
     - Sabe, Al-chan, os homens dessa cidade são muito malvados. Acredita que eu fui no mercado comprar alguns suprimentos pra nossa próxima viagem, e um homem tentou me bater? Sabe, ele era enorme... – disse, erguendo e balançando os braços para demonstrar o tamanho, tão serelepe e infantil.
     Nos primeiros minutos, Alphonse tentou ignorar todo aquele falatório da ruiva ao seu lado. Mesmo após o beijo que o deixou somente um pouco sem jeito, juntou toda a paciência para aguentar aquilo. Entretanto, na última palavra da garota, o pirata voltou a ter o olhar sério. Virou sua face para a ruiva, mantendo o seu único olho totalmente atento a ela.
      - Espere, você disse “bater”?
      Ela, no entanto, pareceu não ligar para o fato de que ele não escutara uma palavra do que ela havia dito, quase sempre era assim, o que não a desanimava a continuar falando feito uma matraca. Virou-se para ele e fez que sim com a cabeça, freneticamente.
     - Haaai! Porque eu ia comprar um tamarindo, e só tinha um, e o cara queria que eu desse meu tamarindo pra ele, e... sabe... eu não quis dar porque eu comprei e eu adoro tamarindo. Aí ele me bateu.
     - Ele te bateu como? Só diga, não me mostre.
     Melhor previnir do que remediar, foi o que ele pensou. Sabia muito bem como Mina era e se não especificasse, ela iria mostrar alguma parte do corpo que não devia ou iria bater no seu subcapitão, coisa que não duvidava. Virou-se totalmente para ela, ainda sentado, prestando atenção nas palavras da ruiva.
     - Err...
     Pensou durante alguns segundos, recordando a cena. Voltou a si e fez sinal que iria demonstrar com mímica. Com a mão direita, ela agarrou o próprio pescoço e começou a se debater, demonstrando que primeiro o homem a agarrou pelo pescoço e ela tentou se libertar. Depois, soltou o pescoço e fez o gesto de um soco, indicando que havia socado o homem. Em seguida, repetiu o mesmo gesto na barriga, finalizando ao dizer que ele a socou no estômago e ela ficou sem ar.
     - Foi mais ou menos assim, Al-chan.
     Alphonse a olhou com um certo ar de desaprovação, mas decidiu engolir. Preferia que ela falasse ao invés da mímica, entretanto, era sagaz, conseguiu entender o que ela queria dizer. Imaginou o porque de um rapaz tão grande querer o tal tamarindo da garota, apostaria pelo menos metade do que tinha que ele queria algo a mais do que a fruta somente. Coçou o queixo, levantando-se. Era ligeiramente mais alto que ela.                          Aproximou-se um pouco e a olhou diretamente no rosto, tendo agora um tipo de olhar diferente, meio calmo, mas com um quê de preocupação.
     - Você ainda está machucada?
     - Ah, doeu mais na hora. Eu tive dificuldade para respirar por um bom tempo. Minha barriga ainda dói um pouco, mas eu estou bem. Daijoubu nee, Al-chan. – meiga, balançou a cabeça em sinal positivo, sempre sorridente.
     Alphonse pensou que não tardaria para ter uma conversa pessoal com o tal homem. Não tinha muito medo dessas coisas e era normal ver Mina agindo daquele jeito. Sabia que se dissesse para ela que iria cuidar do rapaz ela iria intervir e dizer que não valia a pena e coisas do tipo. Entretanto, para não deixar pista de que iria fazer algo à respeito, decidiu comentar sobre algo que a distraísse.
     - Eu te compro uma cesta de tamarindos. Que tal?
     O homem esboçou um pequeno sorriso, algo muito raro de se ver no rosto do subcapitão. Talvez aquele fosse o primeiro sorriso que Mina via no rosto de Alphonse.
     - Hontoni, Al-chan?  Sabe, eu adoro tamarindos. Quando eu era pequena, eu ouvia as pessoas falando e pensei "que nome estranho, tamarindo", e sabe, eu sempre quis comer, então eu fui e comprei, e...
     Estava começando a falar demais de novo, então decidiu se calar e somente agradecer a ele. Sabia que seu falatório o incomodava às vezes. No entanto, o sorriso que ele esboçara chamou a atenção da ruiva, era a primeira vez que o via sorrir, pelo menos de uma forma tão sincera. Achou bonito.
     - Arigatou, Al-chan.
     O sorriso, no entanto, foi desaparecendo do semblante do pirata. Apenas manejou com a cabeça para ela, de modo que dissesse que não precisava agradecer. Logo, voltou a sentar no seu lugar, cerrando os olhos, tomando um pequeno gole do seu rum. Parecia bem calmo e relaxado e o sorriso já havia sumido de sua faceta.
     - Waaa...
     A ruiva espreguiçou-se. O dia tinha sido cheio, embora ela ainda não tivesse gastado toda a energia, sentia-se levemente cansada.
     - Al-chan... dê-me instruções sobre nosso próximo curso.
     - Devemos ficar mais alguns dias por essa cidade. Espere no mínimo três dias por aqui, capitã. – respondeu ele, coçando a lateral do rosto.
     Apanhou o copo novamente e deu um gole, acabando com o mesmo. Apanhou a garrafa e colocou mais dentro de seu recipiente. Não sabia quanto tempo ficaria ali, mas de uma coisa sabia; não iria passar de uma semana.
     - Aaah, tá. Então ainda posso ir ao mercado e comprar meu tamarindo. Porque sabe, certa pessoa roubou o meu. - falava do homem que a agrediu. Apesar da situação, ela parecia tão meiga como sempre foi. Foi quando teve uma idéia. - Ei, Al-chan... será que aqui tem suco de tamarindo?
     - Acho que não tem suco de tamarindo.
     - Droga!
     Deixou que as palavras de Mina fossem as últimas. Ficou ali por um tempo, bebendo gole por gole da sua garrafa de rum. Logo, levantou-se de seu lugar, aproximando-se da ruiva. Com sua voz grave e um pouco rouca, pronunciou-se com a garrafa em mãos. Estava cansado, o dia tinha sido puxado, e mesmo o ambiente não fora o suficiente para animá-lo a ponto de fazê-lo perder o sono.
     - Mina, estarei no navio.
     Ajeitou o chapéu, sem esboçar sorrisos. Logo, começou a caminhar para a porta de saída do recinto.
     - Já vai, Al-chan? Daijoubu, encontrarei você mais tarde.
     Dito isso, aproximou-se do homem e o abraçou. Embora de poucas palavras, Alphonse era a pessoa em quem Mina mais confiava, e com mais se dava bem. Ele a protegia, mesmo à distância e em segredo, e estava sempre por perto. Baseado nisso, meiga, ela acenou em despedida.
     - Ja ne, Al-chan. Cuidado na rua.

Este post é em homenagem a alguém muito, mas muito especial pra mim, o Guto. Ele vai entender o significado deste textinho.