22 janeiro 2010

Promessa.


Não sabe a tortura que é ficar aqui, te esperando. Já se foi quase uma garrafa inteira de vinho e ainda não vi você chegar. Está seguro, agasalhado? Com medo, solitário? Perguntas como essas têm assolado minha cabeça durante as últimas horas. Um misto de medo e raiva, por não ter cumprido a promessa que me fez. Não foi algo como "juro pela minha vida", mas eu encarei como um pacto. Um laço. E agora, nesta minha última noite, só quero dizer o quanto foi dolorido te esperar. Então, por favor, se entrar por esta porta, grite o meu nome. Talvez eu ainda esteja acordada.

Um comentário:

Anne Matias disse...

A espera pelo cumprimento de uma promesse feita: irrita-me profundamente =/
;*