25 março 2009

Orgulho polido.

Francamente, não sei
O que você fez pra mim
E não estou exagerando
Pergunte ao querubim

A princípio você era apenas
Um desejo carnal enrustido
Depois, amor platônico verdadeiro
Um apelo, em mim, contido

Me contento com um sorriso
Um gesto, um vendaval
Mas não espere, meu amor
Que seja assim, tão banal

Seu rosto era oculto
Seu cabelo, ainda vivo
Rubis que corriam
Pelo meu orgulho, polido

Mas não mude, meu amor
E me deixe respirar
Esquecer a palavra, rude
E ser livre pra falar

Finalmente, não preciso
Ser culta ou prendada
Pra você, sendo bela
Já basta pra ser amada.

Um comentário:

Dessa disse...

não sei como ninguém comentou ainda, eu adoooro poemas e tudo a eles relacionados... Tipo, muito cute o que vc escreveu! Maraaaa, parabéns!

p.s.: to pedindo colaboração dos blogs para adcionarem o meu, sou nova por aqui e tals...

beeijos